1868 – Afonso Arinos de Melo Franco nasce em Paracatu, Minas Gerais,
a 1º de maio, filho do Dr. Virgílio Martins de Melo Franco, juiz municipal, e
de D. Ana Leopoldina Pinto da Fonseca de Melo Franco.
1876 – Remoção do pai para Goiás, para onde se muda com toda
a família.
1881 – Nova remoção do pai. Em meio à viagem, foge pela mata,
com o irmão Afrânio, regressando a Paracatu. É internado num colégio em São
João d’El Rei.
1883 – Viaja para o Rio de Janeiro, para estudar no Ateneu
Fluminense.
1885 – Matriculado na Faculdade de Direito de São Paulo.
1886 – Primeiros trabalhos literários (incluídos no volume
póstumo ‘Histórias e Paisagens’).
1889 – Bacharel em Direito. Passa a residir em Ouro Preto,
onde faz concurso e é nomeado professor do Liceu Mineiro. Funda, com o
Conselheiro Afonso Pena e outros, a Faculdade de Direito de Minas Gerais,
ocupando a cadeira de Direito Penal. Teve também a ideia da criação do Arquivo
Público Mineiro.
1894 – Premiado, em segundo lugar, num concurso da ‘Gazeta de
Notícias’ do Rio, com o conto “A Esteireira”.
1895 – Publica “Pedro Barqueiro” e “Joaquim Mironga” na ‘Revista
Brasileira’.
1896 – Colabora no ‘Estado de Minas’, de Ouro Preto, sob as
iniciais G.C. e depois com o pseudônimo Gil Cássio. Em abril faz sua primeira
viagem à Europa. No regresso, fixa-se em S. Paulo, para dirigir o ‘Comércio de
S. Paulo’, de Eduardo Prado, de 1897 a 1903.
1897 – Publica em folhetim, naquele jornal, o romance “Os
Jagunços”, sob o pseudônimo Olívio Barros.
1898 – Publica “Os Jagunços” em livro, e logo depois “Pelo
Sertão”, com o seu nome.
1900 – Publica “Notas do Dia”, seleção de artigos da
imprensa.
1901 – Eleito para a Academia Brasileira de Letras, tomando
posse em 1903.
1903 – Publica alguns capítulos de “Ouro! Ouro!”, no ‘Comércio
de S. Paulo’.
1904 – Instala um escritório comercial em Paris, onde fica
até 1914, vindo várias vezes ao Brasil.
1914 – Última visita a Paracatu. Ciclo de conferências sobre
lendas e tradições brasileiras, em S. Paulo.
1915 – Conferência sobre a unidade da Pátria, em benefício
dos flagelados da seca do Norte.
1916 – Falece em Barcelona, a 19 de fevereiro, quando em
viagem para a França.
1917 – Publicação de “Unidade da Pátria”, “Lendas e Tradições
Brasileiras” e “O Contratador de Diamantes”.
1918 – Publicação de “O Mestre de Campo”.
1921 – Publicação de “Histórias e Paisagens”.
1969 – Publicação de sua obra completa, pelo Instituto
Nacional do Livro.
Fonte bibliográfica:
Afonso Arinos - Prosa, por Herman Lima. Coleção Nossos Clássicos sob direção de Alceu Amoroso Lima, Roberto Alvim Correa, Jorge de Sena. Livraria Agir Editora, Rio de Janeiro, 1971.