3 de janeiro de 1866 - Nasce Emiliano Perneta no Sítio dos
Pinhais, perto de Curitiba, Paraná.
1885 - Segue para São Paulo, onde se matricula na Faculdade
de Direito. Participa de discursos e artigos de propaganda abolicionista e
republicana.
1888 - Seu quarto na Rua da Glória era chamado “Autocracia da
Anarquia”, sendo frequentado por contemporâneos como: Rodrigo Otávio, Olavo
Bilac, Venceslau de Queiroz, Leopoldo de Freitas, Ermelino de Leão, Hipólito de
Araújo e outros. São seus colegas de turma: Afonso Arinos, Paulo Prado, Edmundo
Lins, Francisco Mendes Pimentel, Herculano de Freitas.
Forma-se em 1889. Foi o orador de sua turma. Dirige “Vida
Semanária” e “Folha Literária”. Colabora no “Dário Popular” e na “Gazeta de São
Paulo” de Júlio Ribeiro.
1890 - Vai para o Rio de Janeiro. Passa a ser o principal
redator de “Cidade do Rio” de José do Patrocínio. Colabora, desse ano até 1893
com as publicações “Novidades” e “Revista Ilustrada” de Ângelo Agostini.
1891 - Aparecem as primeiras manifestações do movimento
simbolista brasileiro na “Folha Popular”, onde Emiliano Perneta é secretário.
Tais manifestações são escritas por ele e também por Cruz e Souza, Oscar Rosa e
B. Lopes. Perneta proporciona a Cruz e Souza sua primeira colocação no Rio.
Nesse período tem convivência com Gonzaga Duque.
1893 - Vai para Minas Gerais a convite de seu amigo João
Pinheiro. Torna-se Promotor Público em Caldas, passando a Juiz Municipal em
Santo Antônio do Machado.
1896 - retorna enfermo ao Paraná.
1898 - Assina manifesto contra perseguições antidreyfusistas
a Émile Zola.
1901 – Torna-se Lente de Português e Literatura do Ginásio
Paranaense e Escola Normal. Assume a
posição de Auditor de Guerra, com o posto de Capitão.
1902 – Funda e dirige a publicação “Victrix”.
Em 21 de Agosto de 1911 é lançada “Ilusão”, em edição de luxo,
esgotada nos dois primeiros dias do seu lançamento. Perneta deixa as funções no
Ginásio e Escola Normal, optando pela Auditoria de Guerra, que exerceu até sua
morte.
1912 – Funda, com Euclides Bandeira, o Centro de Letras do
Paraná, sendo eleito seu presidente.
1913 – Escreve o poema-libreto “Papilio Innocentia”, para a
ópera do compositor suíço Leo Kessler sobre o romance de Taunay.
Em 7 de Agosto de 1914, lê, no Rio de Janeiro, em ato público
presidido por Alberto de Oliveira, a sua comédia heroica em verso “Pena de
Talião”, às vésperas da Grande Guerra.
1917 – Escreve numerosas poesias inspiradas pela guerra.
Publica “Vovozinha”.
Em 19 de fevereiro de 1921, falece às 18:30 horas.
Referência bibliográfica:
“Emiliano Perneta – Poesia”, coleção “Nossos Clássicos”, nº 43, 2ª edição,
1966, Livraria Agir Editora, Rio de Janeiro.