quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Guilherme de Almeida: o moderno esquecido. Parte 2.


Após casar-se em 1923 com Belkiss Barroso do Amaral (Baby), Guilherme passou a morar no Rio de Janeiro até 1925; nesse mesmo ano publicou quatro livros de poesias, sendo que os títulos “Raça” e “Meu” são considerados como ápices de sua poesia modernista. Também em 1925 escreveu “Revelação do Brasil pela poesia moderna”, que apresentou no Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará, para divulgar o Modernismo.
Em 1928 foi eleito para a Academia Paulista de Letras e em 1930 para a Academia Brasileira de Letras.
Em 1932 participou ativamente como soldado da Revolução Constitucionalista, também conhecida como Guerra Paulista. Ao fim do movimento foi preso e exilado em Portugal. Lá elaborou o livro de prosa “Meu Portugal” publicado em 1933.
A partir dos anos 1930 passou a dedicar-se à tradução. Em 1936 publicou “Poetas de França”.
Entre as décadas de 1920 e 1940 desenvolveu crítica cinematográfica na coluna “Cinematógrafos” no jornal “O Estado de São Paulo”.
Escreveu também antologia da obra de Baudelaire e da obra de Verlaine.
Também são destacados de sua obra os livros “Ruas”, de 1961 e “Margem”, publicação póstuma de 2010.
A obra de Guilherme compreende 75 publicações, sendo que em 1959 foi eleito como o “Príncipe dos Poetas Brasileiros” em concurso feito pelo jornal “Correio da Manhã”, tendo concorrido com Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes e Mauro Mota.
Guilherme de Almeida faleceu em 11 de Julho de 1969 na sua “Casa da Colina” situada à Rua Macapá, no Pacaembu, em São Paulo.
Esse local tornou-se a Casa Guilherme de Almeida, que pode ser visitada, onde estão preservados elementos próprios da vida cotidiana do poeta e onde também hoje fica o Centro de Estudos de Tradução Literária.
A visita à Casa Guilherme de Almeida é uma atividade que estimula o interesse pela literatura em geral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário