domingo, 1 de dezembro de 2013

Aspectos biográficos de Joaquim Nabuco


Em 19 de Agosto de 1849 nasceu no Recife Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, filho de José Tomás Nabuco de Araújo e de Ana Benigna de Sá Barreto.
Quando Joaquim Nabuco nasceu, os dois maiores problemas da política brasileira do século XIX, a monarquia e a escravidão, estavam em momento de tranquilidade. O jovem imperador D. Pedro II reinava com apoio geral, desde a crise da maioridade em 1840. No que diz respeito à escravidão, apesar da Lei Feijó de 1831, que proibia o tráfico de escravos, esse processo continuava clandestinamente até que em 1850, com a lei Eusébio de Queiroz, o tráfico reduziu-se e finalizou em 1855.
Joaquim Nabuco passou os primeiros oito anos de sua vida no Engenho de Açúcar de Massangana, na província de Pernambuco. Essa vivência marcaria sua obra.
Em 1870 ele tornou-se Bacharel de Direito pela Faculdade do Recife. Quando ele estudava, terminou a Guerra da Secessão nos Estados Unidos, o que tornou o Brasil na única nação no mundo com economia baseada na escravidão. Essa questão passou a ser um problema que clamava por solução. Estudantes engajaram-se na luta antiescravagista, como Castro Alves e Rui Barbosa.
Em 1871 foi promulgada a Lei do Ventre Livre por influência do Visconde do Rio Branco.
Em 1872 Joaquim Nabuco publicou seu primeiro livro “Camões e os Lusíadas”.
Em 1873-74 viajou à Europa onde conheceu Ernest Renan, Georges Sand, Thiers, e outras pessoas notáveis. Em Roma foi recebido pelo papa Pio IX.
Em 1874 deu conferências sobre Arte na Escola da Glória.
Em 1876 foi nomeado adido, indo para os Estados Unidos e depois para Londres.
Em 1878 foi eleito deputado pela província de Pernambuco.
Aos 30 anos engajou-se na Campanha Abolicionista na qual foi figura importante por dez anos até a Lei da Abolição da Escravatura em 1888.
Em 23 de Abril de 1889 casou-se com Evelina Torres Ribeiro.
Em 1889 ocorreu a Proclamação da República. Nabuco, embora abolicionista era monarquista. 
1891 – colaborou com Rodolfo Dantas na fundação do jornal monarquista “Jornal do Brasil”, para o qual escreveu artigos.
1897 – associou-se à fundação da Academia Brasileira de Letras no posto de Secretário Perpétuo. Pronunciou o discurso inaugural da entidade.
1899 – aceitou servir o Brasil em missão em defesa dos direitos do Brasil em litígio com a Grã-Bretanha para fixar limites com a Guiana Inglesa.
1905 – foi nomeado Embaixador em Washington.
1910 – Morreu subitamente em Washington. Seu corpo foi transportado solenemente para o Brasil pelo cruzador americano “North Carolina”, escoltado pelo encouraçado “Minas Gerais”. 

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