Em 19 de Agosto de 1849 nasceu no Recife Joaquim Aurélio
Barreto Nabuco de Araújo, filho de José Tomás Nabuco de Araújo e de Ana Benigna
de Sá Barreto.
Quando Joaquim Nabuco nasceu, os dois maiores problemas da
política brasileira do século XIX, a monarquia e a escravidão, estavam em
momento de tranquilidade. O jovem imperador D. Pedro II reinava com apoio
geral, desde a crise da maioridade em 1840. No que diz respeito à escravidão,
apesar da Lei Feijó de 1831, que proibia o tráfico de escravos, esse processo
continuava clandestinamente até que em 1850, com a lei Eusébio de Queiroz, o
tráfico reduziu-se e finalizou em 1855.
Joaquim Nabuco passou os primeiros oito anos de sua vida no
Engenho de Açúcar de Massangana, na província de Pernambuco. Essa vivência marcaria
sua obra.
Em 1870 ele tornou-se Bacharel de Direito pela Faculdade do
Recife. Quando ele estudava, terminou a Guerra da Secessão nos Estados Unidos,
o que tornou o Brasil na única nação no mundo com economia baseada na
escravidão. Essa questão passou a ser um problema que clamava por solução.
Estudantes engajaram-se na luta antiescravagista, como Castro Alves e Rui
Barbosa.
Em 1871 foi promulgada a Lei do Ventre Livre por influência
do Visconde do Rio Branco.
Em 1872 Joaquim Nabuco publicou seu primeiro livro “Camões e
os Lusíadas”.
Em 1873-74 viajou à Europa onde conheceu Ernest Renan,
Georges Sand, Thiers, e outras pessoas notáveis. Em Roma foi recebido pelo papa
Pio IX.
Em 1874 deu conferências sobre Arte na Escola da Glória.
Em 1876 foi nomeado adido, indo para os Estados Unidos e
depois para Londres.
Em 1878 foi eleito deputado pela província de Pernambuco.
Aos 30 anos engajou-se na Campanha Abolicionista na qual foi
figura importante por dez anos até a Lei da Abolição da Escravatura em 1888.
Em 23 de Abril de 1889 casou-se com Evelina Torres Ribeiro.
Em 1889 ocorreu a Proclamação da República. Nabuco, embora abolicionista era monarquista.
1891 – colaborou com Rodolfo Dantas na fundação do jornal
monarquista “Jornal do Brasil”, para o qual escreveu artigos.
1897 – associou-se à fundação da Academia Brasileira de
Letras no posto de Secretário Perpétuo. Pronunciou o discurso inaugural da
entidade.
1899 – aceitou servir o Brasil em missão em defesa dos
direitos do Brasil em litígio com a Grã-Bretanha para fixar limites com a
Guiana Inglesa.
1905 – foi nomeado Embaixador em Washington.
1910 – Morreu subitamente em Washington. Seu corpo foi
transportado solenemente para o Brasil pelo cruzador americano “North Carolina”,
escoltado pelo encouraçado “Minas Gerais”.
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