1886 – 25 de outubro: Nasce em Miritiba, Província do
Maranhão, Humberto de Campos Veras, filho do comerciante Joaquim de Farias
Veras e de Dona Ana de Campos Veras.
1893 – Em companhia da mãe, já viúva, visita São Luís.
Muda-se, neste mesmo ano, para Parnaíba (Piauí).
1894 – Matricula-se na escola primária de Sinhá Raposo, em
Parnaíba, transferindo-se, depois, para a escola de Dona Marocas.
1898 – Começa a trabalhar, para auxílio da mãe e da irmã
menor, na loja do tio Emídio Veras.
1899 – Vai trabalhar como aprendiz de tipógrafo nas modestas
oficinas de “O Comercial”, semanário de Parnaíba, sob a orientação do mestre
Floriano Serpa.
1900 – 18 de maio: Parte sozinho para São Luís à procura de
emprego, trabalhando como aprendiz de tipógrafo e, mais tarde, como auxiliar da
“Casa Transmontana”, armazém de secos e molhados do português José Dias de
Matos, “seu Zé”.
1901 – agosto: Volta a Parnaíba onde se emprega novamente na
loja do tio Emídio Veras e começa a ler desesperadamente.
1903 – Muda-se para Belém do Pará, empregando-se no
escritório da firma Montenegro & Cia. Viaja pelos seringais. Começa a
colaboração na imprensa paraense em forma de correspondência.
1908 – É nomeado Secretário da Prefeitura de Belém, depois de
ter ingressado no corpo redatorial de “A Província do Pará”.
1911 – Publica seu primeiro livro: “Poeira” (poesia).
1912 – Forçado por acontecimentos políticos, muda-se para o
Rio de Janeiro, onde ingressa na imprensa.
1913 – Casa-se com Dona Catarina Vergolino, moça de Belém,
por procuração.
1918 – Publica seu primeiro livro de crônicas: “Da Seara de
Booz”.
1919 – Publica um livro de contos humorísticos: “Vale de
Josafá”.
1920 – Toma posse na Academia Brasileira de Letras, em
substituição a Emílio de Menezes.
1923 – A partir deste ano, publica um, dois e até três livros
anualmente, até o ano de 1926.
1927 – É eleito Deputado Federal pelo Maranhão. Reeleito em
1929, perde o mandato em 1930, em face da Revolução.
1931 – Nomeado Inspetor Federal de Ensino e, neste mesmo ano,
Diretor interino da “Casa de Rui Barbosa”.
1934 – 5 de dezembro: morre no Rio de Janeiro, na Casa de
Saúde Dr. Eiras, ao submeter-se a cirurgia.
Fonte bibliográfica: Humberto de Campos – textos escolhidos.
Por João Clímaco Bezerra. Coleção Nossos Clássicos. Direção de Alceu Amoroso
Lima, Roberto Alvim Correa e Jorge de Sena. Livraria Agir Editora, Rio de
Janeiro, 1979.
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