1811 – 13 de agosto: Nasce no Rio de Janeiro Domingos José
Gonçalves de Magalhães, filho de Pedro Gonçalves de Magalhães Chaves, de
ilustre ascendência portuguesa, e de mãe brasileira.
1827 – Data da sua primeira composição poética, “Epístola a
Marília”, de estilo arcádico.
1828 – Matricula-se no Colégio Médico- Cirúrgico, no Hospital
da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Por esta época dedica-se à
leitura de Young, Harvey, Klopstock, Sousa Caldas e dos árcades portugueses.
Convive com Francisco Sales Torres Homem; Antônio Félix Martins – Notônio;
Manuel de Araujo Porto Alegre – Elmano, que teriam papel relevante na reforma
romântica do Brasil.
1832 – Forma-se em Medicina e publica seu primeiro livro
“Poesias”.
1833-1836 – Encontra-se na Europa. Em Paris volta ao convívio
de Porto Alegre. Torres Homem e Debret. Frequenta o curso de filosofia de
Jouffroy, no Colégio de França. Viaja para a Itália e de regresso a Paris
assume as funções de adido de primeira classe à delegação brasileira, função da
qual se afastará em 1836.
1836 – Viaja para a Bélgica e Waterloo lhe inspira o seu
melhor poema “Napoleão em Waterloo” (influência de Manzoni). Novamente em Paris
funda com Porto Alegre e Torres Homem a “Niterói – Revista Brasiliense”, com o
propósito de promover a reforma romântica da literatura brasileira, e lança o
seu segundo livro de poesia “Suspiros
Poéticos e Saudades” – reconhecido pela crítica como inaugurador do
Romantismo no Brasil.
1837 – De regresso ao Brasil, lidera a renovação de nossa
literatura. Apoiado por João Caetano, promove um movimento em prol do teatro
nacional e escreve a tragédia “Antonio José ou o Poeta e a Inquisição”.
1838 – Representação, pela Companhia de João Caetano, da tragédia
“Antonio José ou o Poeta e a Inquisição”. Dedica-se ao ensino de filosofia
(influências de Jouffroy e Victor Cousin); acompanha Caxias ao Maranhão na
qualidade de secretário de governo.
1841 – Regressa ao Rio de Janeiro; retoma sua atividade de professor
de Filosofia. Novamente com Caxias viaja para o Rio Grande do Sul.
1846 – É eleito deputado geral pela Província do Rio Grande
do Sul.
1847 – Casa-se. É nomeado Cônsul-geral e Encarregado de
Negócios, interino, no reino da Duas Sicílias.
1851 – é efetivado em seu cargo diplomático.
1854 – É transferido para a Sardenha, mas antes veio ao
Brasil e leu ao Imperador Pedro II o poema épico “A Confederação dos Tamoios”.
1856 – Publicação de seu poema épico.
1857 – É removido para São Petersburgo.
1859 – Acha-se em Viena, então já promovido a ministro
residente; aí permanece oito anos. Exerce funções diplomáticas nos Estados
Unidos, em Buenos Aires e junto à Santa Sé, pelo que é agraciado com o título
de Barão de Araguaia e depois Visconde de Araguaia, com grandeza.
1864-1876 – Lança suas “Obras Completas” (poesia, teatro,
filosofia, ensaios)
1882 – 10 de julho: falece em Roma.
Fonte bibliográfica: Gonçalves de Magalhães - trechos escolhidos. Por José Aderaldo Castello. Coleção Nossos Clássicos. Direção de Alceu Amoroso Lima, Roberto Alvim Correa e Jorge de Sena. Livraria Agir Editora, Rio de Janeiro, 1961.
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