1859 – 13 de maio: Nasce nas costas da Província do Maranhão,
a bordo do navio brasileiro “S. Luís”, ali ancorado, Raimundo da Mota de
Azevedo Correia, filho do Desembargador José da Mota Azevedo Correia e de Maria
Clara Vieira da Mota, ambos maranhenses.
1872 – 26 de janeiro: Matricula-se no Imperial Colégio Pedro
II, terminando ali seus preparatórios em 1876.
1878 – 25 de março: Em companhia de Silva Jardim, chega a São
Paulo para matricular-se na Faculdade de Direito.
1879 – Sua estreia poética com “Primeiros Sonhos”.
1881 – Colaboração, principalmente de versos humorísticos, em
“A Comédia”, jornal no qual colaboram também Machado de Assis e Raul Pompeia.
1881 – Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, deixa São
Paulo.
1883 – Lançamento de “Sinfonias” (datado de 1882) com uma
introdução de Machado de Assis. Nomeado promotor de Justiça em São João da
Barra, na Província do Rio de Janeiro. Transferido para a promotoria de São
João do Príncipe.
1884 – Juiz municipal na província fluminense. Em 21 de
dezembro: casa-se com Mariana de Abreu Sodré (Dona Zinha).
1887 – Publicação de “Versos e Versões”.
1889 – Nomeado secretário da Presidência da Província do Rio
de Janeiro. Advento da República. Nomeado Juiz de Direito em São Gonçalo do
Sapucaí, sul de Minas.
1891 – Publicação de “Aleluias”.
1892 – Nomeado diretor da Secretaria de Finanças de Ouro
Preto, então capital de Minas. Ali, torna-se professor da Faculdade de Direito.
1897 – Sócio fundador da Academia Brasileira de Letras, na
qual vai ocupar a cadeira nº 5, tendo como patrono Bernardo Guimarães. Nomeado segundo
secretário da Legação do Brasil em Lisboa, cujo ministro é seu velho amigo
Assis Brasil.
1898 – Publicação, em Lisboa, das “Poesias”, com prefácio de
Dom João da Câmara. Supressão do lugar de segundo secretário da Legação. Viagem
de recreio pela Europa, durante quase um ano.
1899 – Juiz em disponibilidade, volta ao Brasil. Residência
em Niterói. Vice-diretor e professor do Ginásio Fluminense, em Petrópolis.
1900 – Residência no Rio. Pretor da Segunda Vara.
1909 – Juiz Criminal.
1910 – Juiz no Cível.
1911 – Viagem à Europa para tratar de saúde. 13 de setembro:
morre em Paris. Sepultado no Père Lachiase.
1920 – Transladação, pela Academia Brasileira de Letras, de
seus restos mortais e dos de Guimarães Passos, também morto em Paris. 28 de
dezembro: suas cinzas são depositadas no cemitério S. Francisco Xavier.
1924 – 14 de dezembro: morte de Dona Mariana Sodré, viúva do
poeta.
Fonte bibliográfica: Raimundo Correia – poesia. Por Ledo Ivo.
Coleção Nossos Clássicos. Direção de Alceu Amoroso Lima e Roberto Alvim Correa.
Livraria Agir Editora. Rio de Janeiro, 1958.
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